Ano I Número 8 - Agosto 2009
Poesia - Dorival Fontana
Zôo Ilógico
Formiga, cavalo,
burro de carga
trabalha, trabalha...
Pobre diabo,
carrega parasitas pelo rabo.
Vacas magras,
magras vacas...
curral de eternas crises.
Novos porcos
na pocilga,
só para encher linguiça.
Retrógrados Caranguejos,
sofrem de neofobia.
Bocejam sobre
a escrivaninha,
eternos bichos preguiça.
Sanguessugas sugam sangue
à sombra de uma alameda.
Raposas soturnas,
famigerados abutres,
vendem com ágio
o seu peixe.
Sempre haverá
um pato para pagar,
sem que se queixe.
Formiga, cavalo,
burro de carga
trabalha, trabalha...
Pobre diabo,
carrega parasitas pelo rabo.
Vacas magras,
magras vacas...
curral de eternas crises.
Novos porcos
na pocilga,
só para encher linguiça.
Retrógrados Caranguejos,
sofrem de neofobia.
Bocejam sobre
a escrivaninha,
eternos bichos preguiça.
Sanguessugas sugam sangue
à sombra de uma alameda.
Raposas soturnas,
famigerados abutres,
vendem com ágio
o seu peixe.
Sempre haverá
um pato para pagar,
sem que se queixe.
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